Março Azul Marinho - Mês da Conscientização e Prevenção do Câncer Colorretal

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Por: Enfermeira Beatriz Morás

Azul-marinho é a cor de identificação do mês de março como o de conscientização ao câncer colorretal. Este câncer é cada dia mais comum e bastante agressivo quando diagnosticado tardiamente. O câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino, é um tipo de tumor com enorme ocorrência no Brasil atualmente, são mais de 35 mil casos por ano.

O câncer colorretal abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus) e ânus. É tratável e, na maioria dos casos, curável, quando for detectado precocemente, ou seja, quando ainda não se espalhou para outros órgãos.

Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer colorretal são idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação não saudável (ou seja, pobre em frutas, vegetais e outros alimentos que contenham fibras). O consumo de carnes processadas (salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru e salame) e a ingestão excessiva de carne vermelha (acima de 500 gramas de carne cozida por semana) também aumentam o risco para este tipo de câncer.

Os fatores de risco para o câncer colorretal são: Fumar; consumir bebidas alcoólicas; ter sobrepeso ou obesidade; consumir alimentos com alta densidade energética; consumir carnes (quaisquer tipos, inclusive aves e peixes) preparadas na chapa ou na forma de fritura, grelhado ou churrasco; consumir pouca quantidade de frutas, legumes, verduras e cereais integrais; ser sedentário. Outros fatores relacionados à maior chance de desenvolvimento da doença são história familiar de câncer de intestino, história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama. Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer colorretal, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC). Pacientes com essas doenças devem ter acompanhamento individualizado.

A exposição ocupacional à radiação ionizante, como aos raios X e gama, pode aumentar o risco para câncer de cólon. Assim, profissionais do ramo da radiologia (industrial e médica) devem estar mais atentos.

Os sintomas mais frequentemente associados ao câncer do intestino são: Sangue nas fezes; Alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternados); Dor ou desconforto abdominal; fraqueza e anemia; perda de peso sem causa aparente; alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas); massa (tumoração) abdominal. Esses sinais e sintomas também estão presentes em problemas como hemorroidas, verminose, úlcera gástrica e outros, e devem ser investigados para seu diagnóstico correto e tratamento específico. Na maior parte das vezes esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico, principalmente se não melhorarem em alguns dias.

O diagnóstico requer biópsia (exame de pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio).

Alguns locais de atendimento oncológico em Dourados-MS

COD - Centro de Oncologia Dourados
R. Antônio de Carvalho, 1175 - Vila Planalto
(67) 3038-1234

Oncoclínica Dourados
R. Firmino Vieira de Matos, 1434, Vila Progresso
(67) 3421-0606

Referências

<https://cedip.com.br/marco-azul-marinho/> Acessado em 08.03.21.

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